O nascimento de uma igreja
- Pr. Helquias Gomes de Freitas
- 17 de mar. de 2018
- 3 min de leitura
À guisa de introdução quero falar primeiramente um pouco de quem somos e sobre nossa declaração de fé. Somos uma comunidade cristã com um compromisso íntimo, pessoal e comprometido com o Senhor e cabeça da Igreja que é Jesus Cristo. Cremos que Jesus Cristo é o nosso Senhor e Salvador. A Igreja Presbiteriana Central Crê que a Bíblia é a nossa única e infalível regra de fé e prática. A Escritura tem a primazia sobre qualquer outro livro ou documento. Cremos que quanto mais lemos o seu conteúdo, mais conhecemos a Deus Pai, Filho e Espírito Santo. Cremos que na Bíblia encontramos os propósitos de Deus para cada pessoa que faz parte da família do Senhor. Na Presbiteriana Central aceitamos a Confissão de Fé e Catecismos como regra de fé, que sustentam sempre ser a Escritura sua única regra de fé e de prática. Nós colocamos a Bíblia em primeiro lugar e somente ela deve obrigar a consciência. Também temos como princípio fundamental da Igreja que todas as decisões dos concílios devem harmonizar-se com a revelação divina. A consciência não deve se sujeitar a essas decisões se elas forem contrárias à Palavra de Deus. Em segundo lugar, quero falar sobre o nascimento da Presbiteriana Central. Era na metade do século XIX, lá pelos idos de 1875, quando chega a Campos, juntamente com sua família o Pastor Modesto Perestrelo Barros de Carvalhosa, vindo da cidade de Lorena- SP. O presbitério do Rio de Janeiro o delegou naquele ano a plantar uma igreja Presbiteriana em nossa cidade. No dia 11 de março de 1877, o Rev. Alexander Latimer Blackford e Rev. Carvalhosa formalizaram a organização da Igreja Presbiteriana de Campos, a primeira Igreja Evangélica na região do Norte Fluminense. A organização da Igreja aconteceu na Rua Joaquim Távora. Posteriormente foi transferida para a Rua Barão de Amazonas. Esse foi o início de uma história que mudou a vida de muitas pessoas. Em 1907, a igreja presbiteriana de Campos passou por uma reorganização com o pastor Tomaz Porte, mas foi em 1928 que a Igreja viveu um dos seus maiores momentos. Nessa data chega a Campos, o Rev. Benjamim César. Foi um renomado evangelista, pastoreando a Igreja por longos anos. “Foi um verdadeiro herói da fé com coração cheio de ardor pelo evangelho”. Muitas vezes saía a cavalo para evangelizar, por semanas, meses, deixando tudo para trás. Aqui ele construiu família e amigos. Foram 32 anos incansáveis de trabalho no reino de Deus. Ele começou várias igrejas, como: Turfe, Guarus, Parque Aurora, Parque Guarus, Santa Rosa, Caju, Santa Cruz, Tapera, Cardoso Moreira, Italva e outras. Com o encerramento do ministério de Benjamim César, assume o pastorado da Igreja o Rev. Oséias Heckert que em 1961 inicia a construção do novo templo na parte Central da cidade, terminando a construção 5 anos depois. No ano de 2016, a Igreja viveu um tempo de novas vitórias e conquistas, pela graça de Deus, conseguimos a reforma do templo, tornando-o mais bonito e confortável. São 141 anos de história. Nossa gratidão a todos que ajudaram a construir nossa história. Agradecemos a Deus por todos os pastores e obreiros leigos que passaram pela IPB de Campos. Em terceiro lugar, o que queremos para o futuro. Alguém disse que nenhum grande homem vive em vão. A história da humanidade nada é mais do que a biografia dos grandes homens. Assim é a história da Igreja Presbiteriana Central. O propósito principal da história da nossa igreja deve ser, construir uma Igreja melhor, visando edificar sua membresia, resgatar os perdidos, partilhar o amor uns com os outros e buscar incansavelmente a glória de Deus. Nós vivemos o presente, sonhamos com o futuro, mas precisamos aprender com a dedicação dos homens do passado. “O passado nunca morre, quem não aprende com o passado será punido pelo futuro”. Vamos continuar sonhando grande e buscando metas grandes para concretizar esse sonho. Que o Senhor continue nos abençoando. Que sejamos uma benção. Um farol a resplandecer a luz do Evangelho de Jesus Cristo em tempos futuros. Que sejamos como o Rei Davi, que “possamos servir a nossa geração conforme os propósitos de Deus”.

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